terça-feira, 28 de julho de 2009

Uma noite com o CQC


Hoje, zapeando entre os canais abertos e por assinatura, caí - por opção - no CQC. Polêmico, criativo, cultuado, criticado, talvez porque estivesse com sensação de febre, confesso que não achei nada engraçada a maneira de apurar, "com humor", certas informações de diversas fontes sobre diversos temas. Tem apuração convencional e não convencional. Tudo bem. Mas, no meu entender, não se deve, em nome da liberdade de imprensa e do direito à informação, tratar a fonte, principalmente em cargos políticos e escolhidos pelo voto, de forma desrespeitosa. Na sequência em que o alvo eram os dirigentes sul-americanos faltou simancol e princípios no relacionamento fonte-entrevistador, em nome da ironia, do sarcarmo e de fazer gracinha. Será que essa é a nova forma de se ser diferente num programa jornalístico de humor? Por outro lado, chega a comprometer até iniciativas extremamente importantes como a busca e cobrança de compromissos por parte das autoridades - mesmo que de uma forma às vezes over - e uma denúncia de pedofilia na internet ao vivo e a cores. Menos gente, menos. Humor, mas com elegância.