O portal jurídico Jota pontuou em sua conta no Twitter que o ministro interino da Justiça, Alexandre de Moraes, não explicou como a Polícia Federal monitorou os aplicativos de conversa WhatsApp e Telegram, se eles são criptografados.
"Ministro da Justiça NÃO explica como a PF monitorava WhatsApp e Telegram, que são criptografados. Diz que atrapalharia investigações", postou Jota. Em outro tuíte, o site destacou que, de acordo com o ministro, "não havia nenhum contato entre o grupo de Telegram, WhatsApp, com o EI. Contato foi só por meio do 'batismo' na internet".
A pergunta causou incômodo durante entrevista coletiva sobre operação Hashtag, que prendeu dez brasileiros que supostamente seriam ligados ao Estado Islâmico e estariam planejando um ataque terrorista durante a Olimpíada do Rio de Janeiro.
Inicialmente, Moraes não quis responder. Depois, disse que revelar como foi feito o monitoramento atrapalharia a investigação. O interino admitiu que o grupo era desorganizado, planejava aprender artes marciais a 15 dias da Olimpíada e comprar armas pela internet.