segunda-feira, 14 de outubro de 2013


Aproveitando uma antiga ideia do Paulo Blank, veja como  a democracia direta não é difícil
Paulo Blank

A Máquina de Desvotar
 
Em outubro de 2006 escrevi na “Entre Nós”, a minha pagina na Revista de Domingo do falecido JB, uma crônica intitulada “A Maquina de desvotar”.
Vamos ver se, desta vez, aceitam a minha contribuição .

“Com tanta tecnologia disponível, a máquina de desvotar, sonho que venho acalentando faz tempo, seria a verdadeira democracia participativa, direta, tão almejada e nunca posta em prática. O negocio é simples. Programa-se uma central de desvoto para onde o eleitor pode desfazer o seu voto. Coisa simples. O candidato mudou de partido? Não trabalhou? Roubou? Enfim, descumpriu o combinado, pois eleição é um acordo entre mim e o meu candidato, de quem sou empregador, vou lá e deleto o meu voto. Quando a subtração ultrapassar o mínimo que garantiu a vitória, automaticamente, fica convocada nova eleição para substitui-lo. Queria ver, se, num sistema destes, as gracinhas dos nossos políticos volúveis iriam continuar. Sabendo que poderiam perder o emprego com a maquina de desvotar agindo diariamente, como é que ficariam os aproveitadores da nação?”

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