terça-feira, 11 de março de 2014



Lembrar para não repetir


A Carta Capital começa esta semana uma série de artigos para lembrar os 50 anos do golpe militar de 64, que depôs um presidente constitucionalmente eleito, em função de uma articulação entre classe média, empresários, militares e o governo dos Estados Unidos. O perigo apontado na época era a corrupção e os comunistas. Coincidentemente, agora, volta-se a falar insistentemente em corrupção. Comunismo não dá porque depois da queda do muro de Berlim, em 1989, a geopolítica mundial é outra com a aparente vitória do sistema capitalista, que tem um poder de se recuperar enorme, mesmo diante das piores crises, mas que mantém 10% de desempregados regularmente nos Estados Unidos. É importante que conheçamos o passado, a nossa história, para que não aja repetição no futuro. Leiam e reflitam o que foram os anos de chumbo


"Os militares levaram a mim e minha irmã para o quartel. Foram dias de sofrimento. Depois, na clandestinidade, tive meus filhos sem poder usar minha identidade". 
Leia "Uma ferida que sangra sempre", relato da ativista Maria Amélia Teles sobre os primeiros dias após o golpe de 1964 http://bit.ly/1fPJmNw

O texto faz parte de uma série que começa a ser publicada nesta semana por CartaCapital para relembrar os 50 anos do golpe civil-militar. Na série, militantes, políticos, militares e advogados contam como tiveram suas vidas impactadas pelo regime http://bit.ly/1kGYlvx

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